Ao longo dos séculos, muitos estudiosos, filósofos e historiadores têm se dedicado a estudar a figura de Jesus de Nazaré. O chamado Jesus histórico é aquele reconhecido como personagem real, que viveu na Palestina no século I, ensinou sobre amor e justiça, realizou milagres e foi crucificado sob o governo de Pôncio Pilatos. Até mesmo documentos fora da Bíblia, como os escritos de Flávio Josefo e Tácito, confirmam sua existência.
No entanto, para os cristãos, Jesus é mais do que um personagem do passado. Ele é o Jesus vivo, o Filho de Deus ressuscitado, que venceu a morte e continua presente hoje em nossas vidas.
Em João 11:25-26, o próprio Cristo declara:
“Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; e todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá.”
O Jesus histórico nos mostra que Ele foi real, tocou pessoas reais e viveu de maneira humilde. Ele chorou (João 11:35), se alegrou, ensinou multidões e revelou o coração de Deus. Sua vida inspira fé porque não é mito, mas verdade registrada.
A ressurreição transforma tudo. O túmulo vazio confirma que Jesus não está apenas em livros de história, mas continua ativo e presente. Ele fala conosco por meio da Palavra, guia nossos passos pelo Espírito Santo e nos dá esperança eterna. Como está escrito em Hebreus 13:8:
“Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente.”
Conhecer o Jesus histórico fortalece nossa certeza de que Ele existiu de fato. Mas reconhecer o Jesus vivo é experimentar pessoalmente a transformação que Ele realiza. Não se trata apenas de crer em quem Ele foi, mas de caminhar com quem Ele é hoje.
O Jesus histórico nos mostra um homem que marcou a humanidade. O Jesus vivo nos mostra o Deus que continua a transformar vidas. Não basta apenas reconhecer que Ele existiu; é preciso se relacionar com Ele e experimentar a vida nova que somente Ele pode oferecer.
Como Paulo afirma em Gálatas 2:20:
“Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim…”
